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Estado dentro do Estado, Estado profundo ou Estado paralelo são termos usados para descrever uma situação política que acontece quando um órgão interno de um determinado país (como as forças armadas, as agências de inteligência, polícia, partidos ou outros grupos, formais ou informais) passa a não mais responder à liderança democrática e legalmente estabelecida .
O termo, como muitos na política, deriva da língua grega (κράτος εν κράτει, kratos en kratei, adotado mais tarde para o latim como imperium in imperio ou o status in statu).
Às vezes, o termo refere-se a empresas estatais que, embora formalmente estejam sob o comando do governo, agem como instituições privadas. Em outras vezes, o termo refere-se a empresas que, embora formalmente privadas, agem de fato como um "Estado dentro do Estado", tamanha sua influência.
O termo é comumente usado no contexto de teorias da conspiração, sugerindo que o governo de determinado país é controlado por agentes externos ou impotente, muitas vezes propondo ações de entidades mais obscuras que as agências existentes.
Alguns debates políticos em torno da separação entre Igreja e Estado giram em torno da percepção de que, se não for controlada, a Igreja poderia voltar a se transformar em uma espécie de Estado dentro do Estado, uma consequência ilegítima do poder civil natural do Estado e antidemocrática.